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Pequeno manual do ócio em terras alemãs

  Pequeno manual do ócio em terras alemãs Como Lei alemã favorece aproveitadoras (e alguns aproveitadores que nunca tive o desprazer de conhecer)   Há algumas vias pelas quais pessoas de países em desenvolvimento migram para países como a Alemanha.   Por exemplo, é sabido que países desenvolvidos sofrem de escassez de mão-de-obra qualificada. Por esse motivo, países como a Alemanha dispõe vistos "especiais" para profissionais em demanda. Esse é o conceito do Blaukart (Blue Card) que na Alemanha se destina a profissionais salário anual seja superior a 55 mil euros ou 43 mil no caso de profissionais de áreas em alta demanda. Não há como recrutar essa mão-de-obra sem que a família desses profissionais também possa ser relocada. Então esses profissionais e seus familiares são relocados.   Além de se qualificar para essas vagas em demanda, ou ser parte direta da família qualificada, outra via possível para a imigração para o território alemão é através do matrimôni
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The escape of blue eyed vampires (answer)

The island of blue eyed vampires (answer) An initial idea Each one needs to figure out if him/herself is blue eyed. They assume having blue eyes and see how the others react. A technical details There are some variations to formalize this problem using different type of logic: modal logic, temporal logic, Public Announcement Logic and so on. I believe that those kind of prove are tedious to write and read. For now, I will write a sketch to a prove but I belive the best way to prove is using an algorimthm what basically, it would be an adaptation of DPLL algorithm (Davis–Putnam–Logemann–Loveland) that uses dedutive reasoning and prove by contraction. Legend \[\begin{matrix} BlueEyed(X) :X \text{ is blue eyed.} \\ Leave(X) :X \text{ leaves.} \\ O(y) :y \text{ holds at the next (temporal) state.} \end{matrix}\] In this temporal simplified logic, we have a set of state that holds the in- formation of days, \(W = \{d_0, d_1, d_2, d3 \ldots , d_n\}\) and transition \(S : W \rightarrow

A hard logic problem - The escape of blue eyed vampires

Once upon a time, a vampire clan lived peacefully on an island (as long as vampire clans can live peacefully). Then, a demon lord came, overwhelmed the vampires and became the ruler of the island. The demon didn't want any vampire to escape so he created a gargoyle to guard the only way out. This gargoyle was a fantastic creature, so powerful that he was kept petrified for the whole time until a vampire appears. Then he awakened and started to fight until seeing no more vampire "alive" (as far a vampire can be alive). All vampires crazy enough to try were killed only left a hundred of vampires. There was a catch, of course. The gargoyle was not perfectly designed. It did not awaken when blue eyes vampires appeared. And all remaining vampire were blue eyes but as you know vampires cannot see him/her selves on reflections. For any reason, they were not aware of their eye colors. Besides all that, blue eyed vampires didn't like each other (so they would never say

Expressões, preconceito e racismo

Expressões preconceituosas e racistas Antes de alguma outra frase, primeiro peço licença para falar de mais um assunto do qual não domino. Falo por acreditar que um leigo presta serviço maior ao debater assunto com base em fontes (ainda que seja uma Wikipedia) e no pensamento lógico do que simplesmente se manter mudo a questões do cotidiano. Em voga agora está em falar quais são ou eram as expressões preconceituosas e racistas que até a pouco eram toleradas em muitos meios. Como é covarde dizer que em boca fechada não entra racismo. O racismo não é perpetrado apenas por quem profere mas por quem se cala à agressão perpetrada a outrem. Mas veremos que a questão é muito mais complexa que os cães raivosos do politicamente correto querem dizer. Tomo aqui a palavra racista, como sendo algo usado para impor a dominação de uma “raça” sobre outra. Portanto, a acusação de racismo vai muito além da mera acusação de preconceito. Não tenho o menor apreso por vitimismo barato, onde expressões q

Curry with JS

Partial application and currying with Javascript In the strict way, currying is the technique of transforming a function that takes multiple arguments (a tuple of arguments) to one function that receive only one. In such way, currying techniques allow transform one multi-parameter function in a chain of functions, each one with a single argument. Looks complicated? Blah.. it is not true. In this little article, we are actually more interesting in partial applications. Let’s take the Mozilla Example for replace function in String. As we know, we can use a “replacer” function as paramenter for replace method in String object. Let’s say that we want to split a String defined by a non-numerical part, a numerical part and finally a non-alphanumeric part. Here is how: function replacer(match, p1, p2, p3, offset, string){ // p1 is nondigits, p2 digits, and p3 non-alphanumerics return [p1, p2, p3].join(' - '); }; We can try it as usual… var newString = "abc12345#$*%&q

Pelo direito de "torcer"

Atualização: o verbo que traduz as manifestações de encorajamento de um grupo a uma pessoa ou time no português do Brasil é torcer. O que é bastante pitoresco. Torcer remete ao tempo em que as pessoas assistiam aos campeonatos de regatas e balançavam lenços  (muitas vezes de forma  sincronizadas, como um espetáculo de encorajamento). Quando as coisas ficavam tensas, o público começa a torcer os lenços. As pessoas  não entendem porque os brasileiros choram por um jogo. Debocham, compartilham fotos dos chorões, tolos, torcedores que torcem  por "nada". A sabedoria da internet, nos inunda com uma  série de ótimas frases. As dos ingleses são as melhores, talvez porque eles já estejam acostumados a perder no jogo que inventaram:  "aos invés de chorar por suas crianças famintas, eles choram por um jogo". Essa frase é tão cínica e estúpida ao mesmo tempo que certamente não vou conseguir responder como deveria. Ao falar em "suas crianças", o comentário limpa a c

Marilena Chauí e sua auto-crítica

A Marilena Chauí é uma mal compreendida, coitada. Ela claramente usa seu discurso para insuflar ânimos e, por que não, inflamar seu público, assim como faz um líder militar numa frente de batalha apontando a crueldade do inimigo e porque esse precisa ser aniquilado. Ela, afinal, não está ali recitando um livro de sociologia mas fazendo um discurso político. Ou, considere como uma apresentação de retórica circense mas bem menos inofensiva. Seu discurso muni seus correligionários com argumentos para abater seus opositores com simplificações, generalizações e distorções que tornam o alvo caricato, ridículo. Infelizmente, um discurso tão pobre e simplista apenas atrapalha uma discussão verdadeira. Mas, quem se importa? Os infelizes correligionários que seguem seu argumento acabam comprando uma série de falácias a despeito de quem é contra suas ideias. O alvo, o reacionário de direita, é pintando como um cínico, insensível socialmente, (tosco), não politizado, estúpido (pela forma com