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Mostrando postagens de junho, 2013

Tarifa Zero

As manifestações contra os vinte centavos de aumento despertaram uma vastidão de questões sobre a "eficiência" do nosso sistema de governo. As questões mais gerais foram abordadas: das repercursões,  do uso do dinheiro público, etc. Uma das questões originais, defendida pelo MPL (Movimento Passe Livre) é se devemos cobrar tarifas para o transporte público. Numa primeira análise podemos imaginar que a tarifa zero para o transporte público seja um exagero, uma solução populista ineficiente. Populista porque a população teria a impressão que o sistema teria feito algo a seu favor quando na verdade estaria utilizando dinheiro dos impostos para arcar com os custos. Ineficiente porque ... bem porque o governo é um balde furado (Arthur Okun, Equality and Efficiency: The Big Tradeoff). Levar dinheiro de uma área para outra traz ineficiência. Mas essa parece ser mesmo uma conclusão equivocada. A começar que teoricamente, os impostos públicos deveriam ser cobrados de forma progress

A arrogância dos esnobes

Esse texto é uma compilação de uma discussão minha com o +Fabrício Nascimento   sobre o texto:  A arrogância segundo os medíocres . --- Parecer arrogante é uma falha "linguística", falha em especial do emissor. Quando uma mocinha informa que comprou uma xícara numa feira na Colombia, ela está atribuindo valor a xícara. Óbvio! O item é mais difícil de conseguir, reflete a condição diferenciada dessa locutora; apenas aqueles que viajaram para Colômbia teriam acesso a ele. Se ao contrário, o locutor informar que comprou alguma coisa na 25 de Março está sendo empático e tornando o item acessível (como dizendo que qualquer um poderia te-lo; não há nada que o diferencia). Mas quem decide o que é ser arrogante? O receptor também faz parte da interpretação da mensagem passada pelo emissor e ele pode muito bem interpretar uma arrogância que não estava presente na mensagem inicial. Nesse caso, pode ser falha linguística, que pode advir tanto da má formulação do locutor, mas tam