Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2014

Curry with JS

Partial application and currying with Javascript In the strict way, currying is the technique of transforming a function that takes multiple arguments (a tuple of arguments) to one function that receive only one. In such way, currying techniques allow transform one multi-parameter function in a chain of functions, each one with a single argument. Looks complicated? Blah.. it is not true. In this little article, we are actually more interesting in partial applications. Let’s take the Mozilla Example for replace function in String. As we know, we can use a “replacer” function as paramenter for replace method in String object. Let’s say that we want to split a String defined by a non-numerical part, a numerical part and finally a non-alphanumeric part. Here is how: function replacer(match, p1, p2, p3, offset, string){ // p1 is nondigits, p2 digits, and p3 non-alphanumerics return [p1, p2, p3].join(' - '); }; We can try it as usual… var newString = "abc12345#$*%&q

Pelo direito de "torcer"

Atualização: o verbo que traduz as manifestações de encorajamento de um grupo a uma pessoa ou time no português do Brasil é torcer. O que é bastante pitoresco. Torcer remete ao tempo em que as pessoas assistiam aos campeonatos de regatas e balançavam lenços  (muitas vezes de forma  sincronizadas, como um espetáculo de encorajamento). Quando as coisas ficavam tensas, o público começa a torcer os lenços. As pessoas  não entendem porque os brasileiros choram por um jogo. Debocham, compartilham fotos dos chorões, tolos, torcedores que torcem  por "nada". A sabedoria da internet, nos inunda com uma  série de ótimas frases. As dos ingleses são as melhores, talvez porque eles já estejam acostumados a perder no jogo que inventaram:  "aos invés de chorar por suas crianças famintas, eles choram por um jogo". Essa frase é tão cínica e estúpida ao mesmo tempo que certamente não vou conseguir responder como deveria. Ao falar em "suas crianças", o comentário limpa a c

Marilena Chauí e sua auto-crítica

A Marilena Chauí é uma mal compreendida, coitada. Ela claramente usa seu discurso para insuflar ânimos e, por que não, inflamar seu público, assim como faz um líder militar numa frente de batalha apontando a crueldade do inimigo e porque esse precisa ser aniquilado. Ela, afinal, não está ali recitando um livro de sociologia mas fazendo um discurso político. Ou, considere como uma apresentação de retórica circense mas bem menos inofensiva. Seu discurso muni seus correligionários com argumentos para abater seus opositores com simplificações, generalizações e distorções que tornam o alvo caricato, ridículo. Infelizmente, um discurso tão pobre e simplista apenas atrapalha uma discussão verdadeira. Mas, quem se importa? Os infelizes correligionários que seguem seu argumento acabam comprando uma série de falácias a despeito de quem é contra suas ideias. O alvo, o reacionário de direita, é pintando como um cínico, insensível socialmente, (tosco), não politizado, estúpido (pela forma com

Socialismo morto e vivo

(a confusão entre socialismo e comunismo neste texto é algo ilustrativo. Qualquer dúvida, consulte sua enciclopédia favorita). Socialistas me cansam. Marx, espertamente cunhou o termo comunismo e capitalismo como meio de enaltecer suas ideias e depreciar as alheias: - aqueles que são orientados pela comunidade - aqueles que são orientados pelo capital "Ah, vai pastar". Então eu poderia chamar os (parvos) socialistas de burristas, aqueles orientados por ideias burras e aqueles que defendem a liberdade econômica de liberalistas. Viva a linguagem! Mais uma vez estou a contemplar como a linguagem impacta o que nós pensamos e nesse caso para criar um apelo à emoção. Aproveitando, vou dizer o que aconteceu com o socialismo: O socialismo foi um conceito moldado nos últimos 100 anos, como uma resposta a um exacerbado otimismo no sistema vigente, na liberdade econômica em contraste a uma crescente apatia a situações cada vez pior dos mais pobres. Para a espécie humana,

Ignorância tem cura

Ignorância tem cura (Rodrigo di Lorenzo Lopes) Sobre a pesquisa… http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violencia_mulheres.pdf A culpabilização da mulher pela violência sexual é ainda mais evidente na alta concordância com a ideia de que “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros” (58,5%). Por trás da afirmação,está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres, que os provocam, é que deveriam saber se comportar, e não os estupradores. A violência parece surgir, aqui, também, como uma correção. A mulher merece e deve ser estuprada para aprender a se comportar. O acesso dos homens aos corpos das mulheres é livre se elas não impuserem barreiras , como se comportar e se vestir "adequadamente". Saliento aqui como a pergunta é capciosa: “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”. “Se mulheres andassem armadas, haveria menos estupros”. Por trás dessa afir

Justiça e Mérito (e justamente o mérito!)

Oh! Dammit. Me sinto como teórico da linguagem discutindo o uso de termos. Em questão: "meritocracia e justiça". Antes de mais nada, o que é meritocracia... Foi Confúcio, filósofo chinês no século XI A.C., o primeiro a defender a meritocracia, por meio da aplicação de critérios objetivos, como uma opção mais sensata de governantes definirem a hierarquia do seus quadros de funcionários, ao invés de critérios como afinidades, caprichos pessoais, etc. Essa ideia foi exportada para várias partes do mundo e considerada um ideal de governança. O termo foi finalmente cunhado em 1958 mas a ideia já existia há muito tempo. Platão, por sua vez, defendia que o status, a posição social era a régua de merecimento. "Dar a cada um de acordo com seu merecimento". A concepção no estado moderno, claro, trouxe novos traços uma vez que a questão de mérito não deveria se ligar mais às classes sociais. O pensamento liberal, iluminista, defende a ideia de que a sociedade é formada

Enéssimo texto contra a classe média

É a enésima vez que vejo um post "super inteligente" falando mal da tal classe média. Vou listar os últimos três que lembro: O Perfeito idiota de classe média brasileiro ) Desvendando a espuma: o enigma da classe média brasileira Classe média sofre Oh pai... Existe um problema na linguagem desses textos que me incomoda bastante: a tal expressão "classe média". Se você ordenar a população Brasileira por faixas salariais, quanto você acha que ganha o cara do meio dessa faixa? Faz alguma ideia? Ok... então digamos que o cara do meio não representa a classe média... porque, ahm bem, no Brasil a classe média não está na média (!) Então quanto ganha o cara que está na faixa dos 10% mais rico? Pausa... http://www.sae.gov.br/site/?p=17351 O cara que não está entre os 10% mais ricos não ganha mais do que 4000 reais por mês. O que significa que ele não compra um carro de 100 mil reais, viaja para a Europa, etc. Na verdade, esses textos falam de um certo cidadão que está n

Road to Schloss Linderhof

Grand Place - Brussels

The Interview Game - Part II

I am trying to digest my last interview. What I did right and wrong. As the previous event, I had 4 technical interviews but different from previous event, interviewers asked more times about my experience. What am I doing? What was my last big decision? What is interesting in my current job? And so on. This is something that I didn’t like because I have been working here for only 3 months in my new job so it was not easy to talk about things that I am still learning. My first interviewer gave me 2 questions…I spend a good time with a bad solution in my second problem and that was an easy question. In the end I gave a good answer but I had already involved. Question 1: how to convert a file path (file path will always have root dir) to an canonical path. Ex: "/a/b/../c" $\Rightarrow$ "/a/c". Question 2: how to implement a data structure for control use of limited resources of 3 kinds. (Ex: Lock SA is a company that provide lockers to users in airport. When a ne