Saiu no Estado de São Paulo os resultados de um estudo sobre o impacto da ampliação do Bolsa Esmola na Economia. Basicamente é o seguinte: com os 1,6 bilhão de Reais adicionais investidos no programa (de 2005 a 2006.), o governo impulsionou o PIB em 0,6% (43,1 bilhões de reais).
O significado disso é muito óbvio: de acordo com o estudo o estado não deveria perder seu tempo a não ser fazer algo que multiplica por 25 o dinheiro investido! O que não fica claro é como isso é possível. A explicação apresentada no jornal é o chamado multiplicador keneysiano. As pessoas inclusas no projeto fazem girar as engrenagens econômicas.
Bom, é díficil acreditar que demanda simplesmente gere renda... Existe um interessante post do Guilherme Stein "A Miséria do Multiplicador Keynesiano: A Lei de Say corretamente entendida", sobre esse problema. Talvez o programa tenha afetado a economia local (regiões com mais bolsas famílias distribuídas), e o jornal "estrategicamente" omitiu esse fato.
(Será? Bom houve uma longa discussão sobre o assunto no blog do JPK).
(Será? Bom houve uma longa discussão sobre o assunto no blog do JPK).
É até vazio dizer mais alguma coisa sem ter acesso ao trabalho (tive acesso e publicarei os resultado). Por outro lado, as pessoas que criticam o projeto (sem pesar seus benefícios) parecem que estão anos luz de conhecer os fatos; Simplesmente não dá para discutir se o projeto é ou não bom. Isso é ponto pacífico. Algumas discussões cabíveis: por que publicar que o bolsa família aumenta o PIB? Como melhorar o projeto?
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